Diante da proximidade do dia Internacional de Luta das Mulheres, o 8 de março, e a intensificação dos ataques do governo fascista de Bolsonaro diversas organizações políticas e movimentos sociais de amplitude nacional se reuniram no dia 2 de março em SP. Estiveram presentes PT, PSOL, PCdoB, PCB, PSTU, MST, UNE, Marcha Mundial de Mulheres, Marcha das Mulheres Negras de SP, CONEN entre outras. No intuito de reforçar a necessidade de fortalecer um plano de lutas para resistir.
Os distintos movimentos compartilharam suas elaborações e experiências e convergiram no sentido de estarmos o mais unificadas possível para barrar a tentativa de golpe bolsonarista, expressa nos recentes fatos, e também para unir as lutas de defesa dos direitos sociais. Nós mulheres somos o alvo do genocídio protagonizado pelo Estado Brasileiro e também as que mais viemos sofrendo com pioras nas condições de vida.
O 8 de março soma-se a um calendário de dias de mobilização, dia 14 de março (por Justiça por Marielle) e dia 18 de março serão dias que devem demonstrar a força daqueles que não sucumbem aos desmandos desse governo.
Juntas, as mulheres no Brasil seguem o exemplo das feministas da America Latina que demonstram que todas as lutas de resistência que defendem os direitos da maioria são também lutas feministas. Essa reunião indica que temos consciência da nossa responsabilidade nesse momento e por isso as presentes se dispuseram em articular um chamado nacional unificado para estarmos nas ruas nos próximos dias, refletindo inclusive os movimentos que já estão sendo construídos na maioria dos estados do país. Assim como, apontou-se a necessidade de seguir essa articulação para além das datas já indicadas.
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