Sindicalista socialista venezuelano visita Rio de Janeiro

André Freire

Historiador e membro da Coordenação Nacional da Resistência/PSOL

Nos dias 25 e 26 de novembro, segunda e terça desta semana, o companheiro Colmenarez, diretor da Federação Sindical dos Servidores Públicos da Venezuela, visitará o Rio de Janeiro. Ele está no Brasil a convite da Secretaria da Articulação Continental de Movimentos Sociais diante da Alba.

Nestes dois dias, cumprirá uma agenda de discussões e atividades em conjunto com movimentos sociais e organizações políticas que atuam no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira, dia 25 de novembro, às 18h, vai participar de uma Roda de Conversa, na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, promovida pela Associação dos Docentes (Aduff). A atividade acontece no Campus do Gragoatá, Bloco D, sala 318.

Na tarde do dia 26 de novembro, terça-feira, a partir das 14h, vai visitar o Centro de Documentação e Pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil – Rio de Janeiro (OAB/RJ). E, em seguida, se reúne com a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, para discutir os retrocessos no Direito do Trabalho e também denunciar os problemas vividos pela Venezuela em razão do embargo econômico vigente.

E, na noite, do mesmo dia 26.11, terça, às 18:30h, vai participar do Debate: “Venezuela hoje e a luta de classes na América Latina”, promovido pelo Comitê de Solidariedade a Revolução Bolivariana, dividindo a mesa com Edgard Gonzáles, Consul da Venezuela no Rio de Janeiro.

Esse importante debate vai encerrar a agenda de atividades do companheiro Colmenarez no RJ, e vai acontecer no Auditório do Sindicato dos Engenheiros (Senge), que fica na Avenida Rio Branco, número 277, 17o. andar, no Centro da Cidade do Rio de Janeiro.

Atividades acontecem em um importante momento na América Latina

Esses debates e atividades serão uma oportunidade de aprofundarmos coletivamente a discussão sobre a situação venezuelana, em diálogo com o atual momento latino-americano, marcado pelos fortes processos de mobilizações, especialmente no Chile, Equador, Colômbia e Haiti, entre outros países da região.

As iniciativas acontecem também no mesmo momento em que estão em curso as lutas de resistência contra o golpe de estado da direita na Bolívia e dias depois da invasão da Embaixada da Venezuela em Brasília, com apoio de setores de extrema direita do Brasil.

Nosso objetivo é que estes eventos ajudem a fortalecer a campanha de defesa da Soberania da Venezuela, diante dos sucessivos ataques de Trump, que conta com apoio de governos de direita e extrema direita da região, capachos do imperialismo estadunidense, como o de Bolsonaro no Brasil e Duque na Colômbia.

Reforçamos o convite para que os movimentos sociais e as organizações de esquerda e democráticas enviem representantes a essas atividades e se incorporem na campanha de solidariedade às lutas do povo venezuelano e de toda a América Latina.