O PSOL, reunido em Diretório Nacional neste sábado (26), convocou a militância partidária a constituir um movimento político de rechaço e oposição nas ruas ao governo Bolsonaro, em frentes unitárias junto aos movimentos sociais, ativistas e demais partidos da oposição.
Caracterizando o governo como “a mais grave ameaça aos direitos do povo brasileiro em décadas”, a resolução aprovada pelos dirigentes nacionais do partido mostra como Bolsonaro aprofundou o programa ultraliberal de Michel Temer e, ao mesmo tempo, radicalizou os ataques à soberania nacional e às liberdades democráticas.
Ao mesmo tempo, o apoio vem sendo desgastado: segundo todas as pesquisas, sua aprovação caiu para cerca de 30% em menos de um ano, mostrando que o governo é incapaz de enfrentar os problemas que afligem a maioria do povo brasileiro. E, por isso, há muita resistência no Brasil, como mostram diversos episódios de grandes protestos durante o ano.
Para o Diretório Nacional, o papel do PSOL é fortalecer um polo de esquerda na sociedade para derrotar Bolsonaro. “Isso significa que nossa saída para deter o governo pode até ser mais ampla, mas que a alternativa para a crise precisa ser dada por um projeto de esquerda, orientado aos interesses do povo trabalhador e oprimido”, diz o texto da resolução aprovada.
Com identidade e programas próprios, o PSOL vai, no próximo período, construir lutas unitárias em todo o país denunciando o desastre ambiental, contra o desmonte do Estado, em defesa da população LGBT, dos povos indígenas, das mulheres, negros e negras e da juventude, por educação, saúde e emprego, junto à defesa de justiça para Marielle Franco e pela liberdade de Lula.
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