Com a juventude à frente, ocorre em todo mundo, nesta sexta-feira (20), a Greve Mundial pelo Clima. O avanço acelerado da destruição ambiental está provocando graves desequilíbrios para a continuidade da vida no planeta, como o inegável aquecimento global.

 As consequências desse processo são variadas e avassaladoras, como o aumento do nível dos oceanos, a diminuição da oferta de água doce, a extinção de milhares de espécies animais, a ocorrência de períodos de calor e seca acentuados, afetando a agricultura, entre outros efeitos climáticos nefastos. 

O sistema capitalista, cada vez mais irracional e destrutivo, mostra-se incompatível com o equilíbrio ambiental necessário para a produção e a reprodução da vida na Terra. As grandes empresas transnacionais visam unicamente a obtenção de lucros crescentes para seus proprietários e não a satisfação das necessidades humanas e a preservação da biodiversidade.

As novas gerações que encabeçam os atos nos mais variados países e continentes percebem que o futuro está ameaçado e que é hora agir para impedir que a barbárie capitalista continue. 

No Brasil, há diversas manifestações marcadas para essa sexta. Os atos estão sendo convocados pela Coalização Pelo Clima, uma frente ampla e suprapartidária composta por cerca de 70 organizações sociais e ambientalistas.

Em meio à crise global do clima, os olhos do mundo se voltam para o nosso país, em razão da escalada criminosa de incêndios na Amazônia, no Cerrado e no Pantanal. 

Em nove meses de governo Bolsonaro, ocorreram flexibilizações da legislação ambiental, cortes de verba, estrangulamento financeiro e esvaziamento de órgãos ambientais. Além disso, foi dada salvaguarda aos incêndios provocados  por madeireiros e pecuaristas nos chamados “dias do fogo”. 

Ao mesmo tempo, vem aumentando a perseguição e os assassinatos de indígenas, lideranças de movimentos sociais e ambientalistas. Diante de tudo isso, é nosso dever combater esse governo e suas políticas criminosas em relação ao meio ambiente.