Nós, abaixo-assinados, denunciamos mais uma ação criminosa contra o povo venezuelano e expressamos nosso mais profundo repúdio às medidas recém anunciadas por parte dos governos dos EUA e do Brasil contra o Governo Bolivariano e que atentam contra a soberania e a dignidade da Venezuela.
Somamo-nos às vozes que denunciam o bloqueio de 25 mil toneladas de alimentos, comprados pelo governo venezuelano para alimentar seu povo, que estão embargados no Canal do Panamá por conta das sanções econômicas e financeiras promovidas pelo imperialismo estadunidense.
Desde a eleição de Hugo Chávez que o povo venezuelano é atacado pelos Estados Unidos, e suas marionetes persistem em golpear a soberania popular, dia e noite. Conscientes e mobilizados, 1 milhão de cidadãos e cidadãs venezuelanos ocuparam as ruas do país no dia 7 de agosto, defendendo a Revolução Bolivariana e denunciando mais este ataque ao seu país, à sua paz.
O governo brasileiro, para vergonha da histórica tradição mediadora da diplomacia brasileira, atua como capacho dos EUA violando tratados e o direito internacional com o intuito único de agradar à essa política hostil norte-americana.
Diante desta grave e criminosa realidade é de responsabilidade de todas as nações do mundo, incluindo a própria ONU e seu Conselho de Segurança, darem um basta nas ações lideradas pelos Estados Unidos. Temos a clareza de que a crise econômica e social venezuelana só será revertida no contexto de busca pela paz na América Latina e Caribe.
Seguimos em alerta e nos manifestamos:
– contra as criminosas sanções econômicas impostas pelos EUA à Venezuela;
– em defesa da soberania e da autodeterminação do povo venezuelano;
– em defesa da paz e da integração entre os povos.
Brasil, 09 de agosto de 2019.
ASSINAM
- Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela
- Associação Cultural José Marti – Mgla
- CEBRAPAZ – Centro Brasileiro de Solidariedade aos povos e luta pela paz
- Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
- CNM – Confederação Nacional dos Metalúrgicos
- Coletivo Abrebrecha
- CONEN – Coordenação Nacional de entidades negras
- Consulta Popular
- CPT – Comissão Pastoral da Terra
- CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
- CUT – Central Única dos Trabalhadores
- FUP – Federação Única dos Petroleiros
- Levante Popular da Juventude
- MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens
- MAM – Movimento Pela Soberania Popular na Mineração
- MCP – Movimento Camponês Popular
- MMC – Movimento de Mulheres Camponesas
- MMM – Marcha Mundial das Mulheres
- MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores
- MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
- PC do B – Partido Comunista do Brasil
- PJR – Pastoral da Juventude Rural
- Rede de Médicas e Médicos Populares
- UBM – União brasileira de Mulheres
- Comitê Baiano pela Paz na Venezuela (BA)
- Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana (RJ)
- Comitê General Abreu e Lima de Solidariedade à Venezuela (DF)
- Comitê Mineiro de Solidariedade à Revolução Bolivariana (MG)
- Resistência/PSOL
Comentários