Nas últimas semanas, a campanha pelo #LulaLivre ganhou maior repercussão na sociedade brasileira após a redução da pena do ex-presidente no STJ e suas primeiras entrevistas à imprensa depois da prisão. Agora, nos próximos dias, teremos duas iniciativas políticas muito importantes da campanha.
Nos dias 25 e 26 de maio, acontecerá por todo Brasil o mutirão #LulaLivre de diálogo com o povo, uma jornada nacional de discussão política com a população sobre o caráter político da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é dialogar com as pessoas sobre a situação do país, associando a luta contra o governo Bolsonaro com a luta pela liberdade de Lula.
O mutirão pretende envolver comitês estaduais e locais, movimentos populares, sindicatos, entidades estudantis, grupos religiosos, coletivos de cultura e comunicação e movimentos feministas, negros e LGBTs, além de partidos políticos.
Como parte do mutirão, durante o final de semana, serão realizadas panfletagens em bairros periféricos e terminais de ônibus e metrô, rodas de conversa em praças, igrejas, feiras e bares, e outras atividades comunitárias e culturais.
Para participar do mutirão, basta procurar, por meio do comitê #LulaLivre e dos movimentos sociais de sua cidade e/ou através das redes sociais, qual é a atividade mais próxima da sua casa.
Já no dia 02 de junho, domingo, a capital paulista vai sediar o festival #LulaLivre, um grande espetáculo político e cultural, que vai acontecer na Praça da República a partir das 14 horas.
O festival vai contar com a presença de vários artistas que apoiam a campanha contra a injusta prisão de Lula, como Otto, Arnaldo Antunes, Fernanda Takai, Chico César, Emicida, Criolo, Nação Zumbi, Tulipa, Zeca Baleiro, Thaíde, Francisco El Hombre, BaianaSystem e Rael.
A defesa de #LulaLivre é tarefa de toda a esquerda
A luta pela liberdade de Lula não é apenas uma tarefa da militância petista, pois é parte da batalha em defesa das liberdades democráticas em nosso país. Não entender que a prisão do ex-presidente foi um novo capítulo do golpe, com o objetivo de retirá-lo da disputa eleitoral, é um grave erro.
Por outro lado, por ser uma luta essencialmente democrática, ampliar a unidade em torno da campanha contra a prisão de Lula é uma condição para sua vitória. Portanto, ela não pode ser confundida com a defesa do projeto político da direção do PT ou do legado dos governos petistas.
O PSOL, por exemplo, sempre foi oposição de esquerda aos governos do PT e, atualmente, está engajado na campanha, por compreender o caráter político e reacionário da prisão de Lula. É essa compreensão comum que possibilita a unidade em torno das ações da campanha, como o mutirão e o festival que está sendo organizado.
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