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MUNDO

Sindicato aprova moção em solidariedade à Venezuela

da redação

14/08/2017- Venezuela- O líder venezuelano, Nicolás Maduro, discursa no evento “Fora da América Latina, Trump” em Caracas Diante de milhares de pessoas que participaram de um ato cujo lema foi “Fora da América Latina, Trump”, Maduro anunciou o treinamento, que chamou de “Exercício Soberania Bolivariana 2017”, para 26 e 27 de agosto. Foto: Foto: Governo da Venezuela

No dia 17 de abril, diretores do Sindicato dos Vidreiros do Estado de São Paulo fizeram um debate sobre a situação da Venezuela, que desde o início do ano têm sofrido de forma mais intensa com os efeitos do bloqueio econômico e com a tentativa de derrubada do governo. A operação para impôr um presidente autodeclarado – Juan Guaidó – foi montada pelo imperialismo norte-americano e contou com o apoio do Brasil, Colômbia e de dezenas de países. Na reunião, com a presença de militantes da corrente Resistência, do PSOL, a diretoria pôde conhecer mais sobre a situação atual do país e as graves ameaças. Ao final, decidiram aprovar e enviar uma mensagem de solidariedade ao povo venezuelano e levar a discussão para a categoria, publicando em seu jornal informações sobre a situação daquele país.

Para José Miranda, colunista do Esquerda Online e que acompanhou a discussão, “esta é uma importante iniciativa que impulsiona a discussão e rompe com o bloqueio da grande mídia, levando informações genuínas até a base dos sindicatos. Parabéns aos companheiros e companheiras pela iniciativa”.

Confira abaixo o texto da moção aprovada, que pode ser sugerida em outros sindicatos.

Moção de Solidariedade a Venezuela

O Sindicato dos Vidreiros de São Paulo vem por meio desta expressar a mais profunda solidariedade a luta pela Soberania, Independência e Autodeterminação da Venezuela. A Venezuela tem sofrido com sanções e bloqueio econômico dos EUA e mais recentemente da União Europeia e sabotagens econômicas causando desabastecimento, falta de insumos básicos e uma inflação na casa dos cinco dígitos.
Independentemente das opiniões que se possa ter sobre o governo Maduro, trata-se de um ataque do imperialismo para tomar as riquezas naturais e derrotar as conquistas da luta do povo venezuelano nos últimos anos.
Repudiamos qualquer forma de ingerência dos EUA e de seus governos satélites, como Colômbia e Brasil, reconhecendo ao autoproclamado Juan Guaidó e que de forma subserviente foram cúmplices na encenação de ajuda humanitária no último dia 23 de fevereiro de 2019.
Nos somamos a todas vozes e organizações democráticas e populares, sindicatos, movimentos sociais e personalidades que gritam bem alto:

Tirem as mãos da Venezuela!
Fim da agressão imperialista! Fim das sanções e do bloqueio econômico!
Abaixo o golpe Trump/Guaidó!
Pela Soberania e autodeterminação dos Povos.