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MOVIMENTO

Atividade com Guilherme Boulos reúne mil pessoas na UFPA

Gabriela Marques, de Belém, PA
Carolina Oliveira

Guilherme Boulos, na UFPA

O giro que Guilherme Boulos está dando pelo Brasil o trouxe até Belém nessa última quinta feira (28) pra discutir a Reforma da Previdência do governo Bolsonaro e as lutas de resistência. Ele cumpriu um dia inteiro de agenda com reuniões, coletiva de imprensa e sobretudo uma atividade bastante qualitativa na Universidade Federal do Pará (UFPA) com cerca de mil pessoas participando. Em seguida, Boulos seguiu para uma assembleia popular no bairro da Terra Firme para um debate com os moradores da periferia da cidade.

A principal liderança do MTST e ex-candidato a Presidência pelo PSOL coloca em discussão um dos principais ataques desse governo de extrema direita, que quer aplicar uma reforma que aumenta o tempo de contribuição para 40 anos pra receber a aposentadoria integral, aumenta a idade mínima para homens e mulheres, sem levar em consideração a dupla e tripla jornada de trabalho das mulheres, além dos/as trabalhadores/as do campo e a retirada do Beneficio de Prestação Continuada (BPC). Esta reforma é bastante similar a que fez o Chile nos anos 1980, país que hoje tem a maior taxa de suicídio entre idosos, precisamente por conta da Previdência.

 

VÍDEOS – AO VIVO

Saudação de Guilherme Boulos ao Seminário do CRESS Pará
Guilherme Boulos na atividade do bairro Terra Firme
Atividade com Boulos na UFPA

 

A aliança entre PSOL, MTST e outros movimentos sociais busca ser um embrião de uma oposição ao governo Bolsonaro, pela necessidade e importância de construção de uma nova alternativa política de esquerda, radical e socialista para o Brasil. Este modelo deve ser consequente e coerente, que priorize as lutas nas ruas, o diálogo com o povo e o fortalecimento do trabalho de base.

É fundamental voltar às ruas como foi no vira-voto, dialogando com cada trabalhador/a, explicando o que é essa reforma da Previdência e como vai nos atingir enquanto juventude – que ainda nem entramos no mercado de trabalho – e a classe trabalhadora. Já existe um calendário de lutas nacional chamado pelas centrais sindicais, é muito importante nossa inserção neste calendário para continuar no ritmo de mobilizações e construir uma grande greve geral no país, como ocorreu em 2017.

Daqui pra frente é ocupar as ruas e semear o futuro!