Recentemente, Flávio Bolsonaro, senador e filho do presidente da República, foi investigado por supostas relações com membros de milícias da cidade do Rio de Janeiro, além do escândalo com seu motorista Queiroz e seus repasses de dinheiro, até hoje sem grandes explicações. Um desses casos referia-se a Valdenice de Oliveira Meliga, a Val, da coordenação de tesouraria do PSL, do estado do Rio de Janeiro.
Após a revelação de que Val é irmã dos milicianos Alan e Alex Rodrigues de Oliveira, policiais militares que foram presos na Operação Quarto Elemento, responsável por investigar uma quadrilha de PMs especializada em extorsões, o PSL optou por afastá-la do cargo.
A novidade no caso é que, nesta semana, Val assumiu a presidência do PSL da cidade do Rio de Janeiro, comandado também por Flávio. Longe de assumir que Val seja culpada de algum crime, devido a seu grau de parentesco com os milicianos presos, não deixa de ser um tanto quanto preocupante quando se pensa no somatório dos elementos já descobertos da relação da família Bolsonaro com organizações criminosas, e também na posição de poder que o cargo ocupado por Val representa.
Que seja feita uma investigação independente e criteriosa para que assim sejam esclarecidas essas relações.
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