Na próxima semana, na cidade de São Paulo, acontecem dois eventos nacionais muito importantes para a ampliação da resistência aos terríveis ataques do governo Bolsonaro e seus aliados.
Na noite do dia 19 de fevereiro, próxima terça-feira, no Auditório da Apeoesp, acontecerá o Ato de Lançamento do Fórum Sindical, Popular e de Juventudes pelos Direitos e Liberdades Democráticas. E, na manhã do dia seguinte, dia 20 de fevereiro, às 10h, na Praça da Sé, vai ser realizada a Plenária Nacional das Centrais Sindicais, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora.
Estes importantes eventos dos movimentos sociais brasileiros irão acontecer justamente na semana que está previsto o envio da proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro para o Congresso Nacional.
Pelas informações que vazaram pela grande imprensa, a reforma da previdência, caso aprovada, representará um duro golpe nos direitos previdenciários do povo trabalhador, ampliando a idade mínima para aposentadoria e instituindo o sistema de capitalização.
Unir as lutas para derrotar os ataques de Bolsonaro e seus aliados
O momento exige das organizações e dos movimentos a construção de ações e mobilizações unitárias para enfrentar os duros ataques que já começaram e vão se intensificar com o anuncio da nova proposta de reforma da previdência.
Neste sentido, a realização da Plenária Nacional, organizada praticamente por todas as Centrais Sindicais brasileiras, pode significar um passo a frente muito importante na capacidade de resistência dos trabalhadores brasileiros.
Essa plenária nacional da próxima quarta-feira deve representar um avanço concreto de organização de nossos movimentos: constituindo fóruns de resistência em todos os Estados, unificando o movimento sindical como os demais movimentos sociais e começando a preparar pela base as nossas próximas ações.
O Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas é outra iniciativa muito importante. Ele foi proposto e organizado por várias entidades e movimentos e também por algumas Centrais. Nele já estão presentes o Andes-SN, a Fasubra, o Sinasefe, a CSP Conlutas, a Intersindical Central, a Unidade Classista, a Intersindical- Instrumento de luta, a UNE, a Fenet entre outras entidades e movimentos. A adesão a este Fórum segue aberta e ele pode representar um ponto de apoio para a frente única que estamos construindo e também para retomar os debates sobre a necessidade da reorganização política de nossos movimentos resistência.
Não podemos ter nenhuma confiança em negociações reais com este governo e nem com sua maioria reacionária e corrupta no Congresso Nacional. A hora é de apostar na nossa luta e organização.
Neste sentido, a construção destas duas importantes atividades nacionais deve ser encarada por todos nós como uma prioridade. Elas são os primeiros passos para a construção de um dia nacional de lutas, que sirva para ampliar e nacionalizar a nossa resistência.
É muito importante que todas as entidades e movimentos da classe trabalhadora, da juventude e dos movimentos sociais e contra as opressões organizem suas delegações para participar destas primeiras inciativas nacionais de organização da nossa luta.
Foto: CSP-Conlutas
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