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Gabriel Monteiro usou camisa do PSOL em ato contra a reforma da Previdência

da redação
Reprodução

Foto: Militante do MBL, com camisa do PSOL, e após ser desmascarado.

Gabriel Monteiro, militante do Movimento Brasil Livre (MBL), chegou ao cúmulo de vestir uma camisa do PSOL para infiltrar-se em uma manifestação em defesa da aposentadoria, no Edifico da Petrobrás no Centro do Rio de Janeiro, nesta quinta, 24. Gabriel é policial militar e possui uma página no Facebook na qual divulga seus vídeos, na grande maioria com provocações contra a esquerda.

Com a camisa do PSOL, Gabriel começou a gravar depoimentos dos petroleiros aposentados presentes ao ato convocado pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, por ocasião do Dia Nacional dos Aposentados. Gabriel fazia perguntas que destoavam das posições defendidas pelo partido e dos movimentos sociais, provavelmente buscando que algum pensionista ou aposentado lhe fornecesse material para um vídeo favorável a reforma da Previdência ou desqualificando o protesto.

Desmascarado, Gabriel assumiu que era militante do MBL. No vídeo feito pelo Sindipetro-RJ, um petroleiro questiona a desonestidade afirmando que ele “mentiu” para as pessoas ao usar a camisa. Gabriel, ainda com a camisa do PSOL, tem a coragem de perguntar: “Em algum momento eu disse que eu era do PSOL?”.

A organização do ato descobriu a farsa, desmascarou o provocador e soube evitar qualquer tentativa de tumulto. Gabriel e  outros integrantes do MBL não tiveram outra alternativa que retirar-se da manifestação, de forma vergonhosa. A poucos metros do ato, ele trocou a camisa. O caso é ainda mais grave, por se tratar de um policial militar.

A atitude mostra como a extrema-direita é capaz de tudo para tentar atacar a esquerda, os trabalhadores e os setores oprimidos. A utilização de fake news, de deturpações, de mentiras e de calúnias, que vimos durante a campanha e também contra lideranças como Jean Wyllys, não será abandonada. Ao contrário, será intensificada pela direita, a cada desgaste de seu governo e de seus representantes. Como vem sendo feito com a tentativa de vincular o PSOL ao responsável pelo atentado ao então candidato Jair Bolsonaro.