Na tarde desta quinta-feira (06/09), o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi esfaqueado quando participava de atividade de campanha em Juiz de Fora (MG). Repudiamos o atentado e exigimos pronta e transparente investigação do ocorrido.
Posicionamo-nos energicamente contra esse ato de violência política. Há tempos alertamos sobre a perigosa escalada em nosso país. A execução política de Marielle, os tiros contra a caravana de Lula, os assassinatos de lideranças indígenas e camponesas formam uma lista grave e alarmante de acontecimentos violentos.
A luta política não deve ser resolvida por meio da agressão e eliminação física de oponentes. Atentados individuais desse tipo se voltam invariavelmente contra as liberdades democráticas dos trabalhadores e oprimidos e fortalecem os setores mais reacionários e autoritários.
Bolsonaro defende um projeto fascista para o país. Recentemente, afirmou, no Acre, que é necessário “metralhar a petralhada”. O candidato que alimenta o ódio e a violência contra a esquerda, mulheres, sem-terras, sem-tetos, povos indígenas, LGBTS e imigrantes foi vítima, hoje, da mesma violência que propaga todos os dias. Nem por isso justifica-se o atentado cometido em Juiz de Fora. Ao contrário, o esfaqueamento do qual foi alvo provavelmente o reforçará política e eleitoralmente.
Por fim, repudiamos também qualquer tipo de vinculação do atentado de hoje com organizações da esquerda brasileira, como o PSOL e o PT. Toda e qualquer tentativa de criminalizar a esquerda deve ser denunciada duramente, sem concessões. Nós, socialistas, estamos pela defesa intransigente das liberdades democráticas conquistadas pelo povo brasileiro.
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