Nesta segunda-feira (23), um gravíssimo atentado contra a esquerda ocorreu na Praça Sete, em Belo Horizonte. A praça fica no Centro da cidade e é local escolhido para uma presença diária da ‘Tenda da Democracia’, ação pluripartidária de agitação política que visa esclarecer a população da gravidade do golpe que derrubou Dilma, do caráter reacionário e entreguista do governo Temer e da mobilização pela liberdade de Lula. A deputada estadual Marília Campos (PT) participava da agitação por #LulaLivre e vestia uma camisa do ex-presidente quando ela e os ativistas que estavam na tenda foram atacados por um grupo de pouco mais de 20 policiais civis que estavam concentrados na mesma praça.
Os policiais participavam de uma manifestação legítima em defesa de direitos como a fixação do limite da jornada para 12h diárias e outras pautas trabalhistas, mas perderam completamente a razão quando, impulsionados por homens com a camisa do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro, agrediram a deputada e os ativistas pela liberdade de Lula.
Os agressores esbravejaram xingamentos e palavras de ordem típicas dos movimentos da extrema-direita: “Fora comunistas”, ou ainda “Fora Lula”, entre outras. Segundo a assessoria da Marília Campos, a agressão foi logo interrompida e ninguém se feriu, apesar dos empurrões contra a deputada e os ativistas.
O Esquerda Online acredita que é tarefa de toda a esquerda, dos sindicatos e dos movimentos sociais, independente se estão engajados na campanha de Lula, Boulos, Vera ou Manuela para a presidência, conformar uma Frente Única Antifascista que organize a auto defesa da militância. Essa é a única forma de impedir que ataques desse tipo se tornem frequentes e que sejam ainda mais violentos.
Foto: Reprodução Facebook
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