Dia 07 de junho, tod@s às ruas!

Gibran Jordão*, do RIo de Janeiro (RJ)
Cartaz feito pelo Sinasefe

Cartaz feito pelo Sinasefe

O calendário nacional de lutas precisa continuar

As lutas de resistência que estão ocorrendo no País de várias categorias e também a forte greve dos caminhoneiros abriram uma conjuntura muito importante de enfrentamento contra a ofensiva de Temer contra os trabalhadores. Precisamos impulsionar e dar unidade a todas essas lutas. Não podemos perder a oportunidade que se abriu para acumularmos forças no enfrentamento contra Temer e os interesses do Capital.

O funcionalismo público federal, através do Fonasefe e Fonacate, está convocando um Dia Nacional de Paralisações, Lutas e Mobilizações, para 07 de junho. Os petroleiros também vão ter essa mesma data como um Dia Nacional de Lutas em Defesa da Petrobrás.

As centrais sindicais precisam se conectar com esse movimento e convocar essa data como dia nacional de lutas. Seria muito importante também que as Frentes Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular fizessem o mesmo movimento. Dia 7 de junho com paralisações e grandes mobilizações precisa ser o calendário e compromisso de todos aqueles que não aguentam mais Temer no poder.

A redução do preço do gás e dos combustíveis, a defesa dos serviços públicos e da valorização salarial do funcionalismo, a luta contra a privatização da Petrobrás e a revogação das reformas e da Emenda Constitucional 95 são pautas comuns que podem unificar todo movimento sindical e social nesse momento.

Pedro Parente pediu demissão, o que significa uma grande vitória da greve dos petroleiros. Mas precisamos ainda mudar a política de preços que Temer pratica na Petrobras. Não está correto o governo tirar do Orçamento da saúde e da educação pra subsidiar o preço do diesel. Assim, os interesses dos acionistas das grandes petroleiras ficam intocados e o povo é que paga essa conta.

Está colocado a nossa tarefa imediata. Tod@s os ativistas de base precisam exigir que o seu sindicato organize e mobilize para o dia 7 de junho. Como todos os sindicatos precisam exigir que sua central se engaje nessa batalha.

É preciso lutar! É possível vencer!

* Gibran Jordão é integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas