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No Quintal com Simas: Carnaval e História

Da Redação

A equipe do Esquerda Online foi recebida no quintal do historiador Luiz Antonio Simas, no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, para uma entrevista exclusiva para o nosso Especial de Carnaval. O sociólogo Bernardo Pilotto e a comunicadora do nosso portal Gisele Peres conduziram a conversa com o pesquisador, sobre temas como a história do Rio de Janeiro; as tensões e disputas que marcam a cidade e a data desde a diáspora africana; o papel das escolas de samba, enredo e mercado e a realidade do Carnaval diante da crise do País e do Rio. Os vídeos foram publicados em quatro partes, durante o carnaval. Assista a todos aqui:

Parte 1 – O RIO DE JANEIRO E A DIÁSPORA
Nesta parte, o pesquisador analisa a cidade do Rio de Janeiro, e as tensões e disputas que marcam a cidade desde a diáspora africana, e que estão presentes também no carnaval.

Parte 2 – O CARNAVAL E ‘AS CLASSES PERIGOSAS’
Neste bloco, Simas analisa como o Carnaval carioca, desde os primeiros anos, expõe as tensões e disputas na cidade, relacionadas à diáspora africana, como a perseguição dos governos à festa das `classes perigosas`. E para combater a ideia de que o Carnaval é sinônimo de alienação, apresenta exemplos de resistência e o protagonismo das camadas populares nos dias de festa, como exemplo de uma cidadania peculiar.

Parte 3 – ESCOLAS DE SAMBA, ENREDO E MERCADO
O historiador Luiz Alberto Simas analisa o sentido das escolas de samba, originalmente comunitário em função da diáspora negra, e suas relações com o Estado, vigilante e disciplinador.

PARTE 4 – O CARNAVAL COMO FILHO DA CRISE
No último bloco, o historiador critica o prefeito do Rio de Janeiro e analisa como a crise econômica e a falta de recursos podem ser benéficas para as escolas de samba, estimulando a criatividade e o espírito crítico e afastando a tensão da escola-empresa. Resultado que se confirmou no carnaval deste ano. O Esquerda Online dedica esta entrevista à Escola Paraíso do Tuiuti e todas as agremiações e blocos que protestaram.