Por: Pedro Silveira, de Porto Alegre, RS
No sexto dia de greve, os servidores municipais de Porto Alegre realizaram nova assembleia para fazer um balanço dos primeiros dias e definir os próximos passos.
A avaliação é de que a categoria realiza a maior greve dos últimos anos. Diferente de em outros, nos quais os professores eram a maioria da greve, em 2017 todos os setores estão envolvidos, com destaque para DMAE e Saúde.
Após cinco dias dessa gigantesca greve, o governo se nega a negociar, os trabalhadores conseguiram um espaço de diálogo na Câmara de Vereadores que reconhece o tamanho da greve e já começa a se movimentar, 24 vereadores já se posicionaram pela retirada das PLs, que acabam com a carreira dos servidores e hoje, 10 de outubro pela manhã, arrancaram uma agenda com o vice-prefeito.
Com a avaliação de que a reunião com o vice-prefeito não avançou em nada, a categoria votou por quase totalidade em continuar a greve e reavaliar na terça-feira, dia 17 desse mesmo mês.
A categoria dos servidores municipais de Porto Alegre está sendo atacada desde o início do governo Marchezan (PSDB/PP). “O governo Marchezan é a perfeita demonstração do que é um projeto de venda de tudo aquilo que é público”, enfatizou a professora Martina Gomes.
Por diversas vezes, a assembleia foi interrompida com as galerias da casa do gaúcho, local de realização da assembleia, gritando “Fora Marchezan” e “Retira”.
Os municipários já deram o recado, só sairão da maior greve da categoria com conquistas.
Abaixo, segue calendário de mobilização:
Quarta-feira 11/10 – Dia inteiro de vigília na Câmara de Vereadores
17h30 – Comando de Greve Aberto no SIMPA
Comentários