As centrais sindicais acordaram em construir um calendário de lutas nos marcos do seguinte chamado: “ Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista em defesas dos nossos direitos e aposentadoria”. No inicio da semana que vem vamos ter mobilizações nos aeroportos, ato no senado dia 28 e paralisações e manifestações de rua no dia 30, onde para uns será greve geral a para outros nem tanto. Não houve absoluto consenso na reunião das centrais sobre a palavra de ordem “greve geral” por conta principalmente da posição da Força Sindical e de seus compromissos com o governo. Mas não será por conta disso que a greve geral dia 30 não vai sair, o empenho da militância com a disposição de luta dos trabalhadores pode surpreender!
Estamos diante de um momento histórico no qual a crise política nos dá a oportunidade de derrotar as reformas e derrubar o governo Temer. O papel das centrais sindicais nesse momento é se jogar com toda força no trabalho de base visitando cada local de trabalho conversando com os trabalhadores. Precisamos mobilizar milhões e a nossa unidade pode mover uma montanha de indignação contra o governo Temer e esse congresso, que não tem qualquer moral para seguir legislando.
O caminho da unidade necessária para destruir os planos de Temer é unificar as lutas em defesa de direitos sociais e ao mesmo tempo exigindo uma saída democrática para a crise política. Não podemos aceitar em nenhuma hipótese que Temer seja substituído por alguém eleito pelo congresso que está aí. Por isso as centrais sindicais devem avançar politicamente para além das bandeiras econômicas e exigir diretas já para presidente a para o congresso nacional. Contrapor a luta contra as reformas contra a luta por direitos democráticos é um erro catastrófico nesse momento no qual precisamos acumular o máximo de forças para derrubar de vez esse governo.
Não só os sindicatos tem essa tarefa, é preciso envolver os movimentos sociais, as organizações e ativistas que lutam contra as opressões, o movimento estudantil e toda juventude lutadora.
Dia 28 de junho todos os sindicatos de base de todo país que tiverem condições tem a obrigação de enviar militantes para ajudar na manifestação que estamos preparando no Senado Federal. Como também em todas as cidades os sindicatos e movimentos sociais precisam se reunir imediatamente e traçar planos que envolvam parar a produção, circulação de mercadorias, órgãos públicos, instituições financeiros, comercio, transporte publico, universidades e escolas.
E por fim, seria muito importante que as centrais sindicais e comitês estaduais combinassem com a greve geral, construir em ampla unidade grandes manifestações no dia 30 de junho mobilizando milhares de trabalhadores nas ruas das principais cidades e capitais do país.
GREVE GERAL PELA BASE PARA DERRUBAR TEMER, DERROTAR AS REFORMAS E CONQUISTAR ELEIÇÕES DIRETAS PARA PRESIDENTE E CONGRESSO!
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