Da Redação
Neste domingo (21), aconteceram protestos em todo o país para pedir a imediata saída do presidente Michel Temer (PMDB) da Presidência da República. No Rio de Janeiro, a manifestação aconteceu em frente à casa do presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia (DEM). Maia é o primeiro nome na ordem de sucessão, caso haja o impedimento do peemedebista. O lugar da manifestação foi escolhido para também exigir o chamado imediato de eleições diretas.
O movimento foi convocado pela Frente Povo Sem Medo e outras organizações dos movimentos sociais. MTST, CUT, CTB, CSP-Conlutas, entre outras entidades, compuseram o protesto. O membro da associação de moradores da Rocinha foi um dos encarregados por tentar falar com Maia. Os funcionários do prédio, no entanto, informaram que ele não estaria presente. A manifestação contrastava com os carros blindados que saíam do prédio. Ao final, foi servida uma feijoada, na calçada, para lembrar o encontro com o mesmo cardápio em reunião com a base aliada do governo, ao mesmo tempo em que surgiam as notícias sobre o escândalo.
As manifestações que acontecem pelas cidades brasileiras e em alguns outros países se fortaleceram a partir das notícias sobre a participação de Temer em escândalo de corrupção. Uma gravação do empresário da JBS mostra o peemedebista na tentativa de calar o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). O presidente concedeu dois pronunciamentos oficiais, onde afirmou que não irá renunciar. No entanto, já não tem sustentação desde a base aliada, até o pedido das ruas, que reforçam a impopularidade do seu governo e de suas reformas. Antes mesmo das denúncias, gozava de 71% de rejeição.
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