Por: Larissa Vasquez, de São Paulo, SP
Como parte da luta contra as reformas reacionárias do governo do presidente Michel Temer (PMDB) e da construção da greve geral, estudantes e trabalhadores da USP, em unidade com o comitê de greve geral da Zona Oeste de São Paulo, realizaram um ato na região. A concentração começou no portão principal da Universidade e caminhou até o início da Ponte Eusébio Matoso, para dialogar com a população e realizar um trancamento em um dos maiores fluxos de carro do país.
Com cerca de 700 manifestantes, antes das 10h, o ato já estava encaminhando para o final. Dois caminhões da tropa de choque chegaram e iniciaram uma repressão intensa, perseguindo o ato por mais de dois quilômetros, até voltar à universidade. Foram utilizados jatos de água, bombas, gás lacrimogêneo e balas de borracha, que chegaram a atingir, de maneira irresponsável, também a população que estava nos carros. Um estudante foi covardemente agredido e detido.
O movimento segue unido para a concentração de um novo ato, chamado pela Frente Povo sem Medo em unidade com a Frente Brasil Popular, para as 16h, no Largo da Batata.
Comentários