Por: Marcello Locatelli, de Curitiba, PR
Os principais meios de comunicação que veiculam a informação de massas no estado estão dizendo que esta pode ter sido a maior greve geral do século no país. Ainda não temos condição de fazer esta avaliação, mas é inquestionável que esta greve geral demonstrou a força da classe trabalhadora brasileira.
Em todo o estado do Paraná, o dia amanheceu com manifestações, trancaços nas rodovias e piquetes por toda parte. A combinação de greves com manifestações ocorreram nas grandes, médias e pequenas cidades. Cerca de 200 mil pessoas foram às ruas em todo o estado.
Em Curitiba, não temos ainda o levantamento preciso de quantas categorias cruzaram os braços. Muitas assembleias foram realizadas ontem, o número de sindicatos que aderiram ao movimento grevista na capital pode ter passado de 40 entidades. No estado foram mais de 80 sindicatos.
Parou quase tudo em Curitiba, entre as categorias em greve estão: metalúrgicos, petroleiros, construção civil, comerciários, motoristas e cobradores, petroquímicos, químicos, educadores da rede estadual e municipal, servidores municipais, servidores estaduais da saúde, servidores federais da UFPR e UTFPR, bancários, trabalhadores dos Correios, frentistas, trabalhadores da limpeza pública, processamento de dados, contabilistas, agentes penitenciário,; algumas categorias terceirizadas, entre outras.
A manifestação na capital paranaense contou com cerca de 30 mil pessoas, que começaram a se reunir no Centro Cívico a partir das 9h. Durante a manifestação, diversos sindicatos informaram que os piquetes seriam mantidos ao longo do dia. Ao fim do protesto, os manifestantes foram orientados a reforçar os piquetes em algumas categorias.
Ao final, as centrais sindicais e movimentos sociais sinalizaram uma nova reunião para fazer uma avaliação e ver quais serão os próximos passos da luta contra as reformas do governo golpista de Michel Temer.
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