Por : Fernanda Beatriz Ferreira Cavalcante*, de Uberlândia, MG
*Professora da Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais
Na manhã desta sexta-feira, 31 de março, aconteceu mais um repressivo ataque aos trabalhadores. Manifestantes do Movimento dos Sem Terra tentaram realizar atos de protesto contra a reforma da previdência em quatro rodovias do em Uberlândia, em Minas Gerais, e foram agredidos violentamente pela Polícia Militar.
Há relatos de abordagem com bombas de gás lacrimogênio, abusos de autoridade e atitudes truculentas que dispersaram os movimentos de luta. Segundo as últimas informações, um total de 15 pessoas podem ter ficado feridas, inclusive mulheres e idosos. Há manifestantes baleados, detidos e marcados fisicamente.
Cerceados do ato cívico-constitucional de lutar por seus direitos, denota-se completa coibição por parte do governo Temer e da burguesia, a fim de desarticular as reivindicações dos trabalhadores que esforçam-se para barrar esta PEC, que desumanamente penaliza o cidadão. Hoje, Uberlândia não se intimida com ameaças, de onde venham.
Estamos com 44 escolas em greve, várias mobilizações coletivas e teremos, agora à tarde, duas concentrações com passeatas na cidade. Não tem arrego. Vamos à luta.
Veja mais imagens de alguns dos agredidos no dia de hoje nos protestos contra as reformas de Temer, em Uberlândia
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