Por: Francisco da Silva, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul
A paralisação nacional da educação encorpou e são várias categorias que já aderiram e planejam fazer protestos e paralisações. É um momento crucial para medir forças com o governo e mostrar que há resistência ao ataques. E é decisiva a participação massiva dos trabalhadores nas paralisações, marchas e no ato unificado principal em que todos os movimentos devem confluir às 17h na Esquina Democrática – centro de Porto Alegre.
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Confira abaixo algumas das mobilizações que conseguimos apurar em Porto Alegre e Região Metropolitana:
Em Porto Alegre e Região Metropolitana
Os educadores da rede pública municipal de Porto Alegre, já mobilizados contra o decreto do prefeito Marchezan que ataca a educação, vão paralisar suas atividades o dia inteiro. E o Sindicato dos Municipários (Simpa) de Porto Alegre promete ainda realizar paralisações parciais de outras categorias.
O CPERS (sindicato dos professores da rede pública estadual) está convocando para mobilização a partir das 10h em frente à Escola de Ensino Médio Presidente Costa e Silva (Av. Niterói, 472, bairro Medianeira), em Porto Alegre. Como símbolo da perseguição aos educadores que está ocorrendo em todo Estado. E pela tarde às 14h ocorre o Ato Estadual da Greve em frente ao Palácio Piratini. Em função disso os professores e professoras estão organizando paralisações em diversas escolas durante o dia, como forma de começar a mobilização do que o sindicato chama de greve geral da educação.
O Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do RS (SINDIPPD) vai organizar atividades nas principais empresas. Em nota declarou que na TI do RS, a primeira atividade será uma mobilização com apitaço às 10h30min na PROCEMPA. À tarde, ocorre a mobilização conjunta dos trabalhadores da PROCERGS e do SERPRO às 15h, em frente à sede da PROCERGS em Porto Alegre.
O Sindicato dos Servidores do Ministério Público Estadual (SIMPE) afirmou que conseguiu a liberação no turno da tarde para os servidores que tem suas atividades na capital e o dia inteiro para aqueles que tem suas atividades no interior para que participem de assembleia geral extraordinária que ocorrerá às 15h no auditório do SINDISPREV (Travessa Francisco Leonardo Truda, 40, 12º andar, Centro POA).
Vera Guasso, que é funcionária do Serpro, empresa federal da área de Tecnologia da Informação, militante do Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista (MAIS) e dirigente sindical da CSP-CONLUTAS, disse que a informação é que em Porto Alegre vão parar também os servidores da Companhia Rio Grandense de Saneamento (CORSAN), dos Correios, do Judiciário Federal e os servidores da UFRGS.
Os bancários decidiram em assembleia por participar do Dia Nacional de Luta contra a reforma da previdência, mas não está muito claro se vão paralisar as agências ou apenas participar das atividades já marcadas.
Os metalúrgicos de São Leopoldo e Região vão se reunir desde cedo, por volta das 5h da manhã, na sede do sindicato e prometem fazer paralisações e protestos. Várias categorias, como professores de São Leopoldo, se somarão à atividade.
O sindicato dos professores de São Leopoldo (Ceprol) convocam para uma agenda o dia inteiro começando com os metalúrgicos às 05h da manhã. Depois vão realizar às 10h um ato em frente ao IAPS na Avenida João Correia, com uma marcha até a câmara de vereadores logo em seguida. Seguida de atividades culturais, uma aula pública sobre a PEC da previdência às 14h30 e a assembleia geral da categorias às 16h.
Altemir Cozer, professor da rede pública estadual, também militante do MAIS e da CSP CONLUTAS, disse que os servidores municipais de Cachoeirinha já estão em greve em função de um ataque do prefeito e que prometem fazer fortes mobilizações no dia. Os professores de Canoas também vão parar.
Os professores de Novo Hamburgo marcaram desde às 9h na praça do imigrante (centro de NH) a concentração para um protesto na cidade.
Até o fechamento desta matéria não estava certo a situação sobre os trabalhadores da Trensurb, que operam o metrô de Porto Alegre e região. A última informação que apuramos junto ao Sindimetro, que é filiado a CSP CONLUTAS, é que havia a possibilidade de paralisação, mas não estava confirmada.
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