Por Camila Lisboa, de São Paulo, SP
A categoria metroviária tem um amplo acordo de que é necessário derrotar essa Reforma da Previdência. A empresa, como sempre, ao estilo Alckmin, tenta intimidar os metroviários, ameaçando de demissão, de desconto do dia.
Mas a maior força que a categoria tem neste momento é a unidade de ação em torno deste dia de paralisações e mobilização. Sobretudo com a possibilidade de envolver outros setores de transporte, como os motoristas de ônibus.
Se há alguma chance de enfrentarmos a unidade dos deputados em defesa da Reforma da Previdência, é a unidade dos trabalhadores contra ela. E somos mais, somos maiores, temos a força de nosso trabalho com capacidade de parar a maior cidade do país, junto com os condutores, metalúrgicos, professores do estado e município, trabalhadores da Sabesp, eletricitários, etc.
Dessa forma, é muito importante que todos os setores políticos, os sindicatos e centrais que se comprometeram com a realização deste dia 15, garantam suas paralisações, suas atividades. A ação conjunta protege as categorias de uma possível retaliação.
O que está em jogo não é um dia de trabalho. O que está em jogo é o futuro desse trabalho, se poderemos gozar de nossa aposentadoria ao final da vida. Há muitos e muitos colegas metroviários que já se aposentaram e seguem trabalhado porque a aposentadoria é muito baixa. O governo Temer quer diminuir mais ainda esse valor e só garantir aposentaria integral para quem contribua por 49 anos!
Precisamos apostar na unidade, interna e externa a categoria metroviária. A assembleia é hoje, vamos à luta!
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