Da Redação
Em todo o mundo, mulheres organizam ações para lembrar o 8 de março como um dia de resistência e luta pelos direitos das mulheres. Convocado como um dia de greve internacional, são esperadas manifestações, intervenções artísticas, atos e paralisações nos locais de trabalho e estudo. No Brasil, em diversas cidades foram construídas comissões que reúnem movimentos feministas, entidades dos movimentos sociais, partidos de esquerda e mulheres independentes, com o objetivo de construir intervenções unitárias para mostrar a realidade e levantar a bandeira por diversas pautas que assolam as mulheres trabalhadoras, como a violência e a Reforma da Previdência. O Esquerda Online apoia essa iniciativa e acompanhará parte das ações que acontecem nesse dia. Acompanhe no Especial Esquerda Online 8 de março.
Já durante a manhã, mulheres de diversas cidades do país organizaram intervenções. Em Porto Alegre houve ato de rua, no Maranhão panfletagem, no Ceará houve manifestação na rua.
Porto Alegre
Como parte do Dia Internacional da Mulher, em Porto Alegre, as mulheres acordaram cedo para mostrar a força e resistência da mulher trabalhadora. Já às 6h, iniciaram uma manifestação na Ponte do Guaíba, na BR 290. Aproximadamente 30 ônibus foram responsáveis pelo transporte de mulheres de diversas localidades do estado do Rio Grande do Sul para o ato. Trabalhadoras sem terra ligadas ao MST e à Via Campesina são parte da intervenção que reivindica, entre outras pautas, o fim do projeto de Reforma da Previdência proposto pelo governo de Michel Temer (PMDB), que quer alterar a idade mínima para aposentadoria.
Com faixas e cartazes com o eixo “Aposentadoria fica, reforma sai”, caminharam pelas avenidas Sertório, Farrapos, Mauá, até o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). De lá, se dirigem para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Maringá (PR)
Mais de duas mil pessoas se reúnem em frente ao prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para também dizer não à Reforma da Previdência.
Belém (PA)
Em Belém, no estado do Pará, a manifestação reuniu mais de mil ativistas. Entre as reivindicações também foi marcada a saída imediata do presidente ilegítimo Michel Temer. “Fica Previdência, Fora Temer!” foi entoado pelas manifestantes.
Ceará
No Ceará, a manifestação unitária iniciou às 9h, na Praça da Imprensa. As mulheres seguem em passeata por “Nem uma a menos e nenhum direito a menos”. O Bloco da Esquerda Socialista, com organizações como o PSOL e o MAIS, também marcaram presença.
Manaus (AM)
Já às 5h, mais de cem manifestantes se reuniram no Centro Cultural dos Povos da Amazônia – Bola da Suframa -, no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus, em um ato nomeado “Mulheres, nem uma a menos, contra o feminicídio e a reforma da previdência”. Pelo local passam muitas trabalhadoras e trabalhadores das indústrias. Bloquearam a avenida Danilo de Matos Areosa e a rua Ministro João Gonçalves de Souza, a BR-319. Mais protestos estão previstos para acontecer à tarde, na cidade.
Foto capa: Reprodução RBS
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