Da Redação
Nesta quinta-feira (9), os profissionais de educação de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, se reuniram em assembleia e decidiram pela deflagração de greve a partir do dia 8 de março.
De acordo com o diretor do Sindicado dos Profissionais de Educação de Niterói, Diogo de Oliveira, a categoria tem uma pauta extensa de reivindicações que se contrapõe principalmente às medidas do governo Rodrigo Neves, que quer implementar um verdadeiro ajuste fiscal que atinge diretamente a categoria.
“Entre as reivindicações está a oposição ao ajuste fiscal do prefeito Rodrigo Neves, pela incorporação dos adicionais transitórios aos vencimentos, pagamento aos aposentados imediatamente, um terço de planejamento dos professores 2, trinta horas de jornada dos funcionários, a garantia de reajuste salarial anual, convocação de todos os concursados, reforma e ampliação de todas as escolas, além de eleição direta para direção de escola, já”, explicou Diogo.
Greve acontece no Dia Internacional de Luta das Mulheres, o 8 de março
Numa categoria majoritariamente feminina, a data de deflagração da greve não poderia ser mais oportuna. A conjuntura de grandes ataques do governo Temer aos direitos das mulheres impõe uma resposta à altura. Ficou evidente tanto na formação do Ministério formado só por homens, quanto na proposta de aumento da idade para a aposentadoria, que não leva em consideração as jornadas de trabalho duplas, e as vezes triplas, realizadas pelas mulheres.
A greve das profissionais da educação ocorrerá no mesmo dia em que mulheres do mundo todo se mobilizarão por seus direitos e contra a violência de gênero, como já apontam os chamados vindos da Argentina e EUA. “O prefeito Rodrigo Neves e o Presidente Temer verão que as mulheres não aceitarão nem um direito a menos”, prometem as educadoras.
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