Da Redação
A sessão do STF que pode decidir pela saída de Renan Calheiros da presidência do Senado acontece nesta quarta-feira (07). O relator, o ministro Marco Aurélio, já declarou seu voto. Marco Aurélio deu liminar favorável, mas a questão foi levada a plenário. Na segunda-feira (5), o mesmo ministro havia determinado a perda do cargo de Renan, em concordância com pedido do partido Rede Sustentabilidade, o que foi questionado pelo Senado.
Na terça-feira (6), a Mesa Diretora do Senado decidiu por descumprir a determinação de Aurélio até que houvesse votação do plenário do STF. Caso a decisão dos ministros seja pela saída de Renan, o senador do PT Jorge Viana deveria ocupar o cargo, já que ocupa a vice-presidência do Senado. No entanto, o petista deu vista junto com o Senado Federal pela permanência de Renan, o que deixa livre a aprovação do pacote de ajuste fiscal em conluio com o Governo Federal, como a PEC 55, que tramita no Senado e pode congelar por 20 anos investimentos em saúde e educação.
A decisão de Marco Aurélio pela saída de Renan da presidência do Senado é justificada por ser Renan réu pelo crime de peculato e estar na linha sucessória da Presidência da República. Recurso do Senado, no entanto, tenta a permanência de Renan na presidência do Senado para continuar garantindo votação das medidas que atacam os trabalhadores e apenas retirá-lo da linha sucessória da presidência. O objetivo principal é continuar colocando a conta da crise nas costas dos trabalhadores.
O plenário do STF ficou 30 minutos em intervalo e retorna logo mais para discussão do tema.
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