Por: Martina Gomes, de Porto Alegre, RS
Desde as primeiras horas da manhã, trabalhadores de diversas categorias e os movimentos sociais, em especial as ocupações da UFRGS, formaram barricadas em avenidas e cruzamentos e fortaleceram a paralisação nacional contra a PEC 55, antiga PEC 241. Apesar disso, a Brigada Militar transformou o dia de lutas em dia de guerra. De um lado, eles despejaram bombas, spray de pimenta e balas de borracha.
Do outro, nós, estudantes e trabalhadores, resistimos contra o desmonte dos direitos sociais. Na Bento Gonçalves, a BM reprimiu a paralisação dos residentes em saúde. No Campus Central da UFRGS, mais bombas e balas de borrachas. Todas são manifestações pacíficas e organizadas. Eles não precisam de ninguém quebrando algo pra reprimir. Já são no mínimo dez horas de enfrentamentos em distintos pontos da cidade, desde as bombas na Carris.
Há um grande encontro marcado de todos que protagonizaram estas mobilizações no dia de hoje, a partir das 18h, na Esquina Democrática. São professores e funcionários federais, estaduais e municipais, trabalhadores da Justiça, da saúde que encontram-se paralisados há quase 48 horas e se somaram em aliança com a juventude que #OcupaTudo contra os ataques.
Sem descanso para Temer e seus aliados, o dia 11 de novembro está para ficar marcado como um dia de resistência àqueles que não aceitam entregar seus direitos.
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