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EDITORIAL

Chile: hoje, 4 de novembro, é dia de paralisação nacional contra as AFPs

Da Redação

Nesta sexta-feira (4), trabalhadores chilenos preparam uma paralisação nacional contra as Administradoras de Fundos de Pensão (AFPs). A paralisação faz parte de um plano de luta decidido pela Coordenação Nacional do movimento “NO MAS AFPs”, realizada no dia 31 de agosto, após a segunda marcha nacional de 24 de julho, que levou às ruas em torno de um milhão de pessoas.

Hoje os trabalhadores e a juventude chilena realizarão uma paralisação nacional, que pode se transformar na primeira greve geral no país após mais de 40 anos, contra o sistema privado das pensões e aposentadorias imposta pela ditadura de Pinochet.

Ontem (3), véspera da paralisação nacional, foi marcado por mais um dia de protestos e mobilizações dos servidores públicos. Cerca de 10 mil pessoas marcharam entre a Plaza Itália e a Plaza de los Heroes, no Centro de Santiago, reivindicando um reajuste de 7,5%. Até o momento, o governo de Bachelet havia oferecido um aumento de 3,2%, índice inferior à inflação dos últimos 12 meses, que alcançou 3,6%, de acordo com o IPC.

A manifestação dos servidores públicos acabou cumprindo o papel de esquentar os tambores para o dia de hoje, 4 de novembro, que já conta com o anúncio da participação dos trabalhadores do transporte urbano de Santiago e dos trabalhadores da indústria mineira de cidades do Norte ao Sul do Chile, além das já tradicionais mobilizações da juventude.

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Ao que tudo indica, hoje será um importante dia que pode entrar para a história e dar uma nova perspectiva para a luta em defesa das reivindicações dos trabalhadores e na defesa de um Sistema de Contribuição Tripartite, Solidário, Único e Estatal.

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