Direito ao futuro

Feriado nacional: 12 de outubro é o dia das Crianças. Mães e pais passeiam com os filhos e compram presentes.

O futuro entretanto não é inspirador. Quem tem 10 anos hoje só verá um aumento no investimento em educação com 30, caso aprovada no Congresso Nacional a PEC do Teto.

Se a reforma do ensino médio persiste, as crianças de hoje já não vão encontrar na escola as aulas de artes e educação física.

Para os pais que hoje aproveitam o feriado, será difícil conseguir a aposentadoria a tempo de aproveitar a alegria de brincar com os netos.

Se olharmos por este ângulo, em pequenos exemplos, veremos a profundidade das mudanças que um presidente não eleito aplica no Brasil.

Realmente, é preciso tirar as conclusões: a classe trabalhadora sofreu um golpe. Foi muito maior que o golpe parlamentar que atingiu o Governo de Dilma Roussef. O PT teve suas escolhas, defendeu a conciliação de classes, colocou o Temer como vice, envolveu-se em corrupção. Em linguagem militar isso seria: dar munições para o inimigo.

O Paraná aponta o caminho
Falar das crianças não é apenas falar do futuro incerto que se vislumbra no Brasil. Há quem esteja lutando por outro futuro.

No Paraná, já são mais de 165 escolas ocupadas. Outros exemplos pelo Brasil também existem. É preciso e necessário organizar a resistência.

Nós queremos que as crianças tenham direito ao futuro. O melhor presente que as crianças brasileiras podem ter, neste dia 12 de outubro, é a organização da resistência.

A luta organizada é o único caminho.

 

Foto: Reprodução Facebook