Por: Carolina Burgos, da Redação
O presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) parece estar muito preocupado com o desdobramento das paralisações que ocorrerão no dia 22 de setembro, convocadas pelas centrais sindicais e movimentos sociais. Para a data, professores e servidores públicos organizam protestos em todo o país contra o ajustes fiscal, o PLP 257, a PEC 241 e a Reforma da Previdência. Temer teria alegado que os professores não deveriam realizar paralisações, pois o país precisaria desses profissionais na sala de aula.
O receio de Temer é previsível, de que esta data sirva como pontapé para outras iniciativas que massifiquem o questionamento ao governo. Só em São Paulo, 30 mil docentes se reuniram na Praça da República e aprovaram o dia 22 para paralisação. Também contestaram o projeto de Reforma da Previdência do governo peemedebista.
Além dos protestos que já acontecem em todo o país pedindo a saída imediata de Temer da Presidência da República, como o que reuniu mais de cem mil pessoas na Avenida Paulista, agora categorias podem entrar em cena de forma organizada, o que impactaria ainda mais os serviços e a produção.
Além dos educadores e servidores, os metalúrgicos articulam para o próximo dia 29 de setembro, paralisação nacional contra as demissões e a retirada de direitos. Outros setores, como bancários e trabalhadores dos Correios já se encontram em greve. Com a intransigência dos bancos e do governo, a de bancários vai para a terceira semana e não tem previsão de acabar. Em São Paulo, a categoria fez uma passeata nesta segunda-feira (19) em defesa dos direitos.
Com toda essa dinâmica, o apelo de Temer de que o país precisaria dos trabalhadores e que por isso não deveriam protestar, parece não surtir efeito. As mobilizações prometem se intensificar e o ‘Fora Temer’ é visto em todos esses processos.
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