Por Ademar Lourenço, direto de Brasília
No dia da votação na Câmara dos deputados que pode levar à cassação de Eduardo Cunha (PMDB), manifestantes realizaram um ato em Brasília. O ato pelo Fora Cunha reuniu, em seu auge, mais de cinco mil pessoas. Entre os manifestantes, servidores públicos e estudantes que, a partir de amanhã (13), estarão no acampamento da jornada de Lutas contra o ajuste fiscal na Esplanada dos Ministérios. O ato terminou pacificamente, sem repressão da polícia.
Também marcou presença movimentos feministas e LGBTs, que protagonizaram importantes lutas contra os discursos e as medidas do então presidente da Câmara. Eduardo Cunha, além de corrupto, teve seu mandato marcado por declarações e políticas machistas, racistas e homofóbicas.
O ato chegou até o Congresso Nacional, onde o ex-presidente está sendo julgado. Entre as principais palavras de ordem, estava o chamado pela Greve Geral contra os ataques feitos pelo Congresso e pelo governo Temer.
O presidente não escapou dos protestos. O Fora Temer foi bastante presente no ato. “Temos que derrubar Cunha, mas temos que derrubar Michel Temer da Presidência. Eles são parceiros na corrupção e nos ataques aos trabalhadores”, disse Gibran Jordão, coordenador da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
Além da corrupção, o protesto foi contra a política de ataques ao povo que Eduardo Cunha defendeu quando era presidente da Câmara dos Deputados. Entre eles a Projeto de Lei 4.330, que permite a terceirização ilimitada.
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