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Ato pelo Fora Temer reúne mais de 10 mil em Brasília

Por Ademar Lourenço, de Brasília

O ato em Brasília pelo Fora Temer e Nenhum direito a menos neste domingo foi um sucesso. Mais de 10 mil pessoas participaram. Feministas, militantes do movimento LGBT, do movimento camponês e sindicalistas se uniram às centenas de pessoas que vieram espontaneamente ao ato. O tradicional Grito dos Excluídos, realizado pelos movimentos sociais todo dia 07 de setembro, adotou como mote o Fora Temer.

A manifestação começou e terminou no Museu Nacional e passou pelo Congresso. Do outro lado da Esplanada dos Ministérios, o presidente Temer desfilada em carro fechado para não tomar vaias. Mas não adiantou e o presidente foi vaiado pelas pessoas que acompanhavam o desfile militar do Dia da Independência. Com exceção de uma pequena confusão provocada por fascistas, o ato foi pacífico.

Os militantes do Movimento por uma Alternativa Independente Socialista (MAIS) estavam presentes e reforçaram o chamado por uma greve geral para derrubar o governo “É necessário que as centrais sindicais se unam e mobilizem nossa classe. Bancários já estão em greve e trabalhadores dos correios também param este mês. A classe trabalhadora deve parar o país pelo Fora Temer e por novas eleições gerais”, disse Mácia Teixeira, militante do MAIS.
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Este é uma série de atos que ocorrem no país inteiro hoje contra o novo governo. Em uma semana desde que Temer se tornou presidente, milhares de pessoas já foram às ruas. Para os próximos dias já estão sendo articulados outros atos.

Pior governo desde Collor

Temer quer enviar ainda este mês ao Congresso a reforma da previdência. O objetivo é aumentar a idade para aposentadoria para no mínimo 65 anos para homens e mulheres. Ele também articula com o Congresso a “flexibilização trabalhista”, que é um meio de desobrigar o patrão a pagar direitos como FGTS, e 13o. Outra mudança proposta por este governo é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que congela gastos com saúde e educação por 20 anos.
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Este é um governo apenas de homens brancos e ricos, que não representa o povo brasileiro. É um governo do PSDB, que perdeu quatro eleições seguidas para a presidência. Temer aplica um projeto que não passou pelas urnas. Por isto é um governo ilegítimo. Desde Fernando Collor de Melo, nenhum governo planejou tantos ataques ao povo brasileiro.

Fotos Mácia Teixeira/Esquerda Online