Lutar pelos empregos e segurança da aposentadoria na Petrobras

Por: Dalton Francisco*, de Aracaju, SE

As garantias da permanência dos empregos dos trabalhadores ativos na Petrobras e da segurança de nossas aposentadorias dependem apenas da nossa disposição para lutar por elas. E para isso precisamos ter força necessária e suficiente. Nos Estados de Alagoas e Sergipe, por exemplo, somos um efetivo ativo de 3248 trabalhadores petroleiros da Petrobras. No entanto, apenas 42% deste efetivo são sindicalizados ao Sindipetro de Alagoas e Sergipe. Isso significa que a nossa força ainda é insuficiente para a luta que temos que agarrar com unhas e dentes afiados.

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Pior ainda. Veja no gráfico ao lado que a nossa força vem decaindo. Esse decaimento jamais deveria está ocorrendo; pois, danifica a nossa trincheira na batalha inevitável em defesa da Petrobras e do petróleo do povo brasileiro.

 

 

 

filiados2Agora, veja no segundo gráfico que a nossa força cresce muito lentamente. E encontra-se muito distante do patamar satisfatório, a fim de nos fortalecer regionalmente.

Em ambos os estados, de Alagoas e Sergipe, somos um total de 6500 trabalhadores petroleiros aposentados da Petrobras. Mas, apenas 25% do total de aposentados são sindicalizados ao Sindipetro de Alagoas e Sergipe. Isso significa que a nossa força ainda é extremamente insuficiente para a luta que temos que agarrar com unhas e dentes afiados, juntos com os trabalhadores petroleiros da ativa na Petrobras.

Todos sabem contra quem nós temos que lutar para podermos garantir os empregos e a segurança da aposentadoria.

Lutar pelas garantias de permanência dos empregos e segurança das nossas aposentadorias significa lutar pelo “Todo o petróleo tem que ser nosso e Petrobras 100% Estatal”. E para isso recursos financeiros são necessários. A única fonte desses recursos é a filiação dos trabalhadores petroleiros ativos e aposentados aos nossos sindicatos nacionalmente e à Associação dos Engenheiros da Petrobras  (Aepet).

Diante desta situação tão angustiante e desesperadora, o que temos que fazer é pisar fundo no acelerador do processo de filiação de todos os trabalhadores petroleiros ativos e aposentados aos nossos sindipetros nacionalmente e à Aepet.  Se negligenciarmos essa ação tão necessária, a nossa luta fica fragilizada e inoperante, sem nenhum resultado vitorioso, mesmo que ela seja e esteja bem organizada.

Para fortalecer a nossa luta, eu faço um apelo a todos os trabalhadores petroleiros ativos e aposentados da Petrobras, ainda não sindicalizados, que se filiem urgente aos nossos sindipetros em todas as regiões.

Precisamos ter força necessária e suficiente nacionalmente para podermos lutar pela permanência dos empregos dos trabalhadores da ativa na Petrobras e da segurança de nossas aposentadorias.

*Dalton Francisco é geólogo aposentado da Petrobras

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil