Por: Carolina Burgos, do Rio de Janeiro
Nesta terça-feira (16), acontece o Dia Nacional de Luta em todo o país, construído por nove centrais sindicais, além de sindicatos e movimentos sociais. CSP-Conlutas, CUT, Nova Central, UGT, Força Sindical, CTB, CSB, CGTB, dentre outras participaram das manifestações. Entre as reivindicações estão o fim da terceirização, das privatizações, e a oposição a reformas como a da Previdência e Trabalhista. O Projeto de Lei (PL) 257/16 e a PEC 241 também são contestados.
Em São Paulo, o local escolhido foi a Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Os manifestantes se concentraram no local com cartazes, faixas, entre outros materiais a partir das 10h.
No Rio de Janeiro, petroleiros paralisaram as atividades no Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara pela manhã. O ato unificado convocado pelas centrais contra o ajuste fiscal e a privatização da BR Distribuidora aconteceu a partir das 16h na sede da Transpetro. Em todo o Brasil trabalhadores do setor petrolífero vinculados à BR Distribuidora tiveram iniciativas de mobilização, também como parte da greve que iniciou nesta segunda (15).
Em algumas cidades, como Natal, no Rio de Grande do Norte, aconteceram atos de rua. A vereadora Amanda Gurgel participou da manifestação na capital potiguar.
Direto do ato em São Paulo, a professora e ativista Silvia Ferraro falou sobre as principais pautas defendidas na manifestação. “Estamos aqui na Avenida Paulista direto do ato unificado de todas as centrais sindicais. Viemos protestar contra o pacote de retirada de direitos que este governo Temer está aplicando contra a classe trabalhadora. O PLC 257, a PL 241, são vários projetos no Congresso Nacional que estão retirando as verbas da saúde e educação. Estão retirando direitos do funcionário público. Querem tirar dos trabalhadores para dar aos empresários, banqueiros, com juros altíssimos nesse país. Estamos aqui pelo Fora Temer e queremos eleições gerais”, explicou.
A também professora Eliana Nunes defendeu a unidade da esquerda nas lutas. “É preciso unir as lutas, unir a esquerda não só nas eleições, mas também na construção de uma greve geral. Defendemos eleições gerais e Fora Temer”, reivindicou.
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