Por: Renata Mallet, da Bahia
Em diversas regiões de Salvador, servidores estaduais realizaram paralisações em defesa do serviço público de qualidade. O dia 20 de julho foi definidos em assembleias e reuniões do funcionalismo público como um dia estadual de manifestação e de construção da greve geral dos servidores baianos. Professores, estudantes e servidores das universidades estaduais baianas (UEBA´s) realizaram um ato público, juntamente com entidades sindicais e movimentos sociais, como a CSP-CONLUTAS e o Espaço de Unidade de Ação, fechando parcialmente uma avenida do centro comercial de Salvador. Em várias partes da cidade, servidores da área de saúde, educação e administração realizaram outros protestos.
Os trabalhadores protestaram contra a política de desmonte dos serviços públicos, realizado pelos governos federal e estadual. A pauta que unificou os servidores foi a luta contra o ajuste zero, o PL 257/2016, a PEC 241/2-016 e a reforma da previdência, que visam retirar direitos e sucatear a educação e saúde públicas.
Os professores das UEBA´s denunciaram o governador Rui Costa (PT), que reduziu o investimento para a saúde e educação, demitiu mais de 6 mil trabalhadores terceirizados, desestruturou as escolas e ataca o plano de promoções e progressões dos professores universitários. Os estudantes citaram as passeatas e ocupações de escolas feitas pelos secundaristas em defesa dos terceirizados, exigindo o pagamento dos salários atrasados e o fim das demissões.
O ato também denunciou o governo ilegítimo de Temer e o congresso corrupto e reacionário que querem implantar uma agenda de redução de direitos trabalhistas, privatização e cortes nas áreas sociais. Os manifestantes apontaram a necessidade da unificação das lutas contra os ataques de Temer e a construção de uma alternativa da classe trabalhadora, independente da velha direita (Temer e seus aliados) e do PT/PCdoB.
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