Por Carlos Daniel
O midiático deputado Marco Feliciano ganhou mais uma vez a atenção de parte da imprensa. O pastor e deputado pelo PSC (Partido Social Cristão), conhecido pelos ataques às mulheres, negros e LGBT’s, mostrou mais uma face do terror que representa. Feliciano foi protagonista de um caso de estupro. A denunciante, Patricia Lelis, 22, divulgou áudios e cópias de conversas no WhattsApp para comprovar a crueldade do crime do deputado. Pelas provas, pode-se ver que além de estupro, Feliciano assediou sexualmente e agrediu Patrícia.
Requintes de terror
Nas conversas, pode-se ver o prazer que o pastor sentia ao relembrar o estupro e aterrorizar Patrícia. “Saudade de olhar sua cara de choro gritando não”. O deputado também mostrava a certeza de impunidade de seu crime: “Ninguém vai acreditar em você”, disse ele a Patrícia para dissuadi-la da denúncia.
É por debaixo dos panos
Com a publicação das conversas e dos áudios, Feliciano começou a agir para encobrir a denúncia do estupro, colocou seu chefe de gabinete, Talma Bauer, para ameaçar e obrigar Patrícia a gravar videos desmentindo o crime. Bauer foi preso na última sexta sob a acusação de ter mantido Patrícia em cárcere privado para obrigá-la a gravar vídeos desmentindo o crime de seu chefe. Segundo a polícia, Bauer disse à vítima que se ela não voltasse atrás das denúncias, “algo de mais grave poderia lhe acontecer”. Pior ainda, Patrícia recebeu ameaças inclusive do presidente do Partido Cristão, o ex-candidato à presidente pastor Everaldo.
Não a este Congresso de corruptos e reacionários
Este episódio mostra mais uma face da opressão. A utilização do poder para perpetuá-la. Infelizmente, Feliciano não é o primeiro deputado deste Congresso acusado de crimes desta natureza. Jair Bolsonaro, também do Partido Cristão e da bancada da Bíblia é réu em processo por apologia ao estupro quando afirmou a uma mulher que “ela era tão feia que não merecia nem ser estuprada”. Recentemente, também foi lembrado por glorificar um célebre estuprador no dia da votação do impeachment, o Coronel Ulstra.
Pra nós do MAIS é de extrema gravidade que estupradores e bandidos sejam nossos legisladores. Pensam em leis para punir e retirar direitos do povo, como a redução da maioridade penal e a Reforma da Previdência, mas se organizam em quadrilhas para praticar crimes contra o povo. Queremos o fim da cultura do estupro e punição dos estupradores. Chega de bandidos fazendo leis para nos punir. Por isso, dizemos não a este Congresso de corruptos e reacionários.
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