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MOVIMENTO

Paralisar no dia 14 em defesa dos serviços públicos

Brasília – Estudantes fazem protesto na Esplanada dos Ministérios (Wilson Dias/Agência Brasil)

Por: Micael Carvalho, de São Luís, MA

Uma próxima mobilização nacional já tem data marcada. O dia 14 de setembro foi encaminhado como o dia de lutas em defesa dos serviços públicos e combate às contrarreformas. A data foi articulada na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (IFES) do ANDES-SN, no dia 18 de agosto, a partir da reunião ampliada do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Após reunião da coordenação nacional da CSP-Conlutas, dias 1 a 3 de setembro, também foi incorporada no calendário de lutas da central.

Por que lutar nacionalmente no dia 14?
O serviço público é um dos principais alvos dos ataques de Temer e do Congresso corrupto. Em pouco mais de um ano de desgoverno temeroso foram dezenas de aprovações que dificultam ainda mais a vida dos trabalhadores brasileiros. A educação básica já está sofrendo com as limitações financeiras por meio dos repasses federais. O ensino superior está ameaçado e muitas universidades já apontam possibilidade de fechamento até final do ano. O acesso, permanência e conclusão dos estudos ficará cada vez mais difícil com a realidade colocada. Os concursos públicos ficarão cada vez mais raros. A falta de professores, de técnicos, de recursos estruturais, como limpeza, alimentação, bolsas ficarão em evidência.

A saúde pública encontra-se enferma e mata diariamente centenas de pessoas que dependem exclusivamente de seus serviços. São exemplos emblemáticos dos efeitos da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 55, antiga PEC 241, hoje EC (Emenda à Constituição Nº 95).

A ordem é sucatear para privatizar. A ofensiva ideológica vem com tudo e tem pressa em vender o Brasil para garantir seus lucros e privilégios. A classe trabalhadora, juventude empregada e desempregada, os oprimidos devem ecoar o grito de resistência na próxima quinta-feira em todos os cantos do país. Não iremos pagar por uma crise que não é nossa. Não trabalharemos até morrer e não aceitaremos nenhuma privatização. Fora Temer e suas reformas, em defesa dos serviços públicos e contra a Reforma da Previdência.

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil