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Manifesto às centrais sindicais defende greve geral do dia 30 de junho

Da Redação

Na noite desta quinta-feira (22), foi lançado um manifesto endereçado às centrais sindicais, assinado por diversas entidades, grupos e organizações políticas do Rio de Janeiro, para defender a manutenção do chamado à greve geral do dia 30 de junho. “Inúmeros sindicatos, ativistas sindicais, movimentos sociais e partidos políticos realizaram uma plenária aberta na sede do Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE-RJ) com intuito de chamar a responsabilidade das direções das centrais sindicais, e exigir que as mesmas mantenham greve geral do dia 30 de junho garantindo a unidade do conjunto da classe trabalhadora”, explica a nota.

Leia a íntegra do documento entregue às centrais, com as respectivas assinaturas

“EM DEFESA DA GREVE GERAL DO DIA 30 DE JUNHO! MANTER A UNIDADE NA LUTA!
FORA TEMER E AS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA! FORA PEZÃO!

O governo de Michel Temer (PMDB/PSDB) vem sendo questionado pelos trabalhadores e trabalhadoras e o conjunto da população, que não aguenta mais pagar a conta da crise econômica. Não é a toa que segundo as pesquisas, mais de 80% das pessoas rejeitam a Reforma da Previdência, enquanto Temer amarga míseros 4% de popularidade. Após denúncias graves de corrupção e tráfico de influência feitas pelo empresário Joesley, um clamor popular pela renúncia do atual presidente ficou ainda mais evidente.

As jornadas de luta unificadas do mês de março, a Greve Geral de 28 de abril e a Marcha radicalizada de 24 de maio em Brasília, nos mostram o caminho que devemos seguir para a derrubada desse presidente ilegítimo que pretende destruir os direitos sociais e trabalhistas, duramente conquistados. Esse calendário foi possível devido a uma correta unidade em torno de nove centrais sindicais que encaminhou unitariamente uma nova Greve Geral para o dia 30 de junho. No entanto, a menos de 15 dias desta greve, algumas centrais encaminharam uma divulgação pública, na qual está ausente a Greve Geral do dia 30 de junho, diluindo a mobilização do mês para um calendário amplo, sem a concentração de um dia unificado de greve geral, deixando a base completamente perplexa e desnorteada. O mesmo ocorreu com a nota das maiores centrais sobre a reforma trabalhista, divulgada no dia 21/06, onde novamente não consta a data da greve geral. Vemos isso como um gravíssimo erro dessas centrais!

A convocação para um dia de greve geral com mais de um mês de antecedência foi justificada pelas centrais sindicais para fazer do dia 30 de junho ainda maior que o 28 de abril. Mas o que estamos vendo é um movimento para diluir a convocação da greve geral em um “Junho de lutas”, enquanto, o próprio calendário unificado aprovado pelas centrais tem sido esvaziado. Há também categorias estratégicas onde as maiores centrais não chamaram assembléias para debater a greve geral, o que precisa ser revertido.

Essa situação nos preocupa muito, pois além de toda a instabilidade do governo, fruto da nossa luta e da pressão de setores da burguesia, que clamam por reformas URGENTES! Temer acaba de sofrer mais uma derrota, com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB) da Reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Não vemos outro caminho para derrubar as contrarreformas desse governo ilegítimo , que não seja o de ocupar as ruas e nesse processo a greve geral tem uma centralidade. Parar a produção, os transportes, os serviços públicos, o comércio, etc é uma resposta contundente da classe trabalhadora, um instrumento que nós trabalhadores e trabalhadoras temos para dizer que não aceitaremos perder mais nenhum direito. Por isso, não podemos aceitar nenhuma negociação com esse governo ilegítimo que leve a perda de direitos !

Por isso inúmeros sindicatos, ativistas sindicais, movimentos sociais e partidos políticos realizaram uma plenária aberta na sede do Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE-RJ) com intuito de chamar a responsabilidade das direções das centrais sindicais, e exigir que as mesmas mantenham greve geral do dia 30 de junho garantindo a unidade do conjunto da classe trabalhadora. Não podemos dar nenhum passo atrás, sob o risco de ajudar salvar esse governo ilegítimo. E para greve geral ser ainda mais forte que a do dia 28 de abril, é necessário que sejam construídas mobilizações na base, com assembleias das categorias, organizadas pelos sindicatos e federações e com plenárias amplas de mobilização, além da manutenção dos comitês de base que tiveram atuação fundamental nessa jornada de lutas. O tempo urge, é necessário manter a greve geral e intensificar a sua convocação , unificando os trabalhadores e trabalhadoras, a juventude e toda a população para derrotar Temer e sua política neoliberal e no Rio de Janeiro, também Pezão.

Rio de Janeiro, 21 de junho de 2017

SEPE/RJ, SINTUFF, CSP CONLUTAS, FES, ADUR, ADUFF, Unidade Classista, ANDES, ASDUERJ,SINDPETRO/RJ, SIDSCOPE, Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu, Oposição dos Correios, Oposição Bancária, Oposição Sindsprev-RJ, DCE/UFRJ, DCE/UFF, DCE da Rural, Fórum Sindical e de Lutas de Niterói, PSOL Carioca, PSTU, PCB, PSOL Niterói, PSOL-RJ, MAIS, NOS, SUBVERTA/PSOL, COMUNA/PSOL, MES/PSOL, Comunismo e Liberdade/PSOL, CST/PSOL, APS/PSOL, LRP/PSOL, Insurgência/PSOL, LS/PSOL, LSR/PSOL, Esquerda Marxista/PSOL, Resistência e Luta, SOS EMPREGO, FIST, COMBATE, MNLM, MUDSPM, Unidos Pra Lutar, Setorial LGBTT do PSOL, Comitê contra as reformas de Nova Iguaçu, MML, Comitê da grande Tijuca e Largo do Machado contra as Reformas, Fórum das Travestis e Transexuais do RJ, Comando de Mobilização da Saúde Federal, RUA – Juventude Anticapitalista, Juventude Vamos à Luta, Coletivo Estudantil Nós Não Vamos Pagar Nada – UFF, JUNTOS, União da Juventude Comunista – UJC, Mandatos do Deputado Estadual Flávio Serafini (PSOL/RJ), do vereador David Miranda (PSOL-Rio de Janeiro), da vereadora Talíria Petrone (PSOL- Niterói), do vereador Renato Cinco (PSOL-Rio de Janeiro), do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL-Niterói) e mandato coletivo do vereador Tarcisio Mota (PSOL- Rio de Janeiro).
Estamos abertos a mais assinaturas no Manifesto”.