Pular para o conteúdo
MOVIMENTO

Estudantes são perseguidos na USP São Carlos e pedem contribuição para defesa

Por: Gustavo Linzmayer, de São Carlos, SP

Enquanto as grandes empresas sonegam impostos, recebem incentivos, perdão de dívidas bilionárias e parlamentares enriquecem com a corrupção, os recursos para serviços públicos é cada vez menor. Assim é para a saúde, para o transporte e para a educação. No campus de São Carlos da USP, universidade mais conceituada do Brasil, a dificuldade para a permanência estudantil tem se mostrado um obstáculo cada vez maior para que os estudantes menos abastados possam concluir seus estudos.

O alojamento, dentro do campus, que comporta 250 estudantes, destinado a quem não tem condição de arcar com um aluguel, está em situação altamente precária. Faltam reparos, mobílias adequados e funcionários para a limpeza. Por conta dessas questões e também reivindicando maior autonomia na administração da moradia, a Prefeitura do campus foi ocupada no dia 31 de março.

Após negociações, ficou estabelecido que, para a desocupação, ninguém seria punido. No entanto, dos 90 estudantes que participaram da ação, nove sofreram processo administrativo e correm o risco de expulsão.

Abaixo assinado

O CAASO (Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira) lançou um abaixo assinado em apoio aos estudantes, que pode ser assinado no seguinte endereço.

Nota de repúdio

Leia a nota de repúdio à reitoria da USP publicada pelo CAASO.

Financiamento coletivo para pagar advogado

A disparidade de recursos em comparação com a administração da instituição, vinculada ao governo do estado de São Paulo (PSDB), de Geraldo Alckmin, torna mais desigual a disputa judicial pela não expulsão dos estudantes. Por isso, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo para ajudar com os custos de advogado. As contribuições podem ser feitas por aqui.

Marcado como:
USP / usp são carlos