Da redação.
Cerca de 10 mil pessoas atenderam ao chamado unificado para o ato do Dia Internacional do Trabalhador, no Rio de Janeiro. Convocada por todas as centrais e as 3 frentes ( Brasil Popular, Povo sem Medo e Frente de Esquerda Socialista), a manifestação ocupou a Cinelândia – a mesma praça que foi palco de cenas odiosas de repressão, no último dia 28.
Entre os presentes, parlamentares, como Marcelo Freixo, Jandira Feghali e Glauber Braga, fizeram uso da palavra. O deputado estadual Flavio Serafini (PSOL), alvo de bomba da PM no palco do ato-show de sexta-feira, discursou se comprometendo a levar o caso às autoridades nacionais e internacionais de direitos humanos.
Durante as intervenções e apresentações culturais, o ambiente era de grande comoção pelos abusos cometidos pela PM na repressão à greve geral. De muitas formas, o ato manifestou a luta pela liberdade de Rafael Braga, dos processados do Bloco de Lutas de Porto Alegre e dos três presos políticos do MTST de São Paulo.
Junto com Tatianny Araujo, Clara Saraiva falou em nome da Frente de Esquerda Socialista: “com a crise, a burguesia perdeu a vergonha de defender um programa radical contra os direitos dos trabalhadores. Para virar o jogo, nossa unidade deve continuar e levantar um programa radical oposto, com a taxação das grandes fortunas e o não pagamento da dívida pública”.
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